quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Europa - Parte 3: Amsterdã, Países Baixos

Continuando o relatório sobre a minha passagem por Amsterdã, Holanda, devo dizer que no segundo dia o tempo colaborou. Ainda estava um pouco frio, mas não choveu e assim eu consegui ter mais liberdade para ir a pontos turísticos. O primeiro foi o Rijksmuseum, que é o acervo da Casa Real dos Países Baixos. Lá estão guardadas peças que a família real holandesa colecionou durante a existência do reino. São ítens de vários locais, dentre eles alguns quadros pintados no Brasil por artistas holandeses que estiveram em Pernambuco nos tempos em que Maurício de Nassau colonizou o território. Como não foi possível tirar fotos da parte interna, fica difícil mostrar com detalhes as peças mais interessantes do museu, mas o fato é que é um lugar que vale a pena ser visitado. Quem for lá não pode deixar de ver as armas antigas, a coleção de vasos de tulipas feitos em porcelana (que possuem um formato muito curioso, parecido com uma torre, para acumular muitas flores) e quadros de artistas famosos como Rembrandt.





Perto de lá está o Museu van Gogh, que é provavelmente o artista mais conhecido do país e um dos pintores que tem suas obras mais bem avaliadas no mercado de arte nos tempos atuais. O museu é interessante por revelar como Vincent van Gogh desenvolveu seu estilo pós-impressionista, que tipo de influências ele teve e quais as suas principais aspirações. O curioso é que ele trabalhava numa empresa que comerciava arte, e vendo as tendências do mercado, estudou e resolveu virar artista. Porém, para sua infelicidade, ele não obteve sucesso na carreira, conseguindo vender apenas uma das suas obras, "O Vinhedo Vermelho", para seu irmão Theo, que era quem mais o apoiava. O quadro mais famoso de van Gogh no museu é provavelmente "O Quarto", que mereceu até mesmo um espaço dedicado à reconstrução do cômodo no local da exposição. Também há quadros de outros artistas que influenciaram e conviveram com Vincent, como Monet e Pissarro. Como não é possível tirar fotos no local, mais uma vez fico devendo a vocês.



O Rijksmuseum e o Museu van Gogh são muito perto um do outro, coisa de 300 metros. Entre eles há uma praça muito bonita que tem o letreiro "I Amsterdam". Vale a pena dar uma passada, já que é caminho.



Por último, fui ao estádio do Ajax FC, o Amsterdam Arena. Essa é uma visita que não entraria muito em roteiros de design, mas acho que ainda assim vale a pena falar sobre. O estádio fica um pouco afastado do centro da cidade, aproximadamente 40 minutos com metrô e ônibus. A visita guiada dura cerca de 1h e 15 minutos e percorre todos os setores do estádio. Não é possível esntrar no campo, pois este está sempre em manutenção devido à falta de luz natural necessária para manter a grama, o que fez com que os tratadores da grama utilizassem lâmpadas pra simular o papel do Sol. A sala de troféus, as curiosidades, o fascínio que esse clube causa nos habitantes da cidade, a história do clube e muitos outros fatores são motivos para visitar esse local. Mas além disso, é admirável a estrutura que o estádio possuí para se tornar um local de múltiplas funcionalidades. Com cobertura ou sem, é fácil transformar a arena num local para shows, feiras e outros eventos de grande porte. Pensando na Copa do Mundo que vai ocorrer no Brasil em 2014, seria bom ver esse tipo de estádio, principalmente para que depois do evento eles possam servir para alguma coisa. Veja como foi a visita:









Eu ainda fiquei metade do dia seguinte em Amsterdã, quando fui dar uma última volta pela cidade. Até cogitei ir ao Anne Frank Museum, mas não daria tempo. Mas acho que a ida à Holanda foi bem proveitosa. O próximo destino dessa viagem é Barcelona, não deixem de acompanhar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...