domingo, 30 de novembro de 2008

Futebol e Design: Polêmica da camisa do Vasco

Nessas últimas semanas apareceu um assunto que causou polêmica no mundo do "Futebol-Design". Foram divulgados dois modelos de camisas oficiais que seriam utilizadas pelo Vasco da Gama no ano de 2009 que se caracterizavam por não trazer alguns elementos tradicionais do clube cruz-maltino. Nesses modelos que serão fornecidos a partir do ano que vem pela Champs, o uniforme número 1, em que a camisa é tradicionalmente branca com uma faixa preta na diagonal, partindo do canto superior direito para o inferior esquerdo, ficou assim:

Foto: Divulgação


Já o uniforme número 2, em que a camisa preta apresenta uma faixa na diagonal branca, na mesma posição que a camisa número 1, ficou assim:

Foto: Divulgação


Essas camisas foram apresentadas como a número 1 e a número 2, mas com menos de uma semana foram apresentados novos modelos, mais tradicionais, e os modelos que causaram polêmica passaram a ser as números 3 e 4, respectivamente. Além dessas, ainda teria outra que seria escolhida pelos torcedores, a número 5. Como eu nunca vi na minha vida um time ter 5 modelos de camisas, o máximo que eu vi foi 3 (quer dizer, já vi uma vez um time com 5 modelos, mas devido a um caso muito especial), ficou parecendo que eles fizeram os modelos tradicionais depois que as propostas mais ousadas não foram muito bem aceitas. Os novos modelos 1 e 2 ficaram assim:

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


Por não ser vascaíno, eu prefiro não opinar sobre a nova camisa do Vasco. A tradicional até que eu acho bacana, pois a faixa na diagonal é um elemento muito forte e tradicional do clube, e se diferencia entre os clubes brasileiros. Para fazer uma proposta sem a faixa realmente é complicado, pois uma camisa de futebol carrega muita tradição, e muitas vezes os torcedores não aceitam mínimas mudanças. Há também o risco de ter algum elemento que lembre um time rival, principalmente no Rio de Janeiro, onde existem 4 clubes de torcidas expressivas. Por isso o ideal é utilizar essas possibilidades de layout diferentes em camisas não-oficiais de jogos ou em modelos comemorativos, por exemplo.

Esse tipo de proposta já é amplamente utilizada por times brasileiros, como por exemplo a camisa roxa do Corinthians, ou a camisa cinza e verde do Palmeiras de 2007. São recursos que alavancam as vendas de um time, mas ninguém quer ter um time que fique mudando o seu "manto sagrado" original a cada temporada.

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